quarta-feira, 17 de outubro de 2012





É impossível ouvir Frank Sinatra e ler qualquer coisa de Caio Fernando Abreu e ser indiferente. Ando indiferente aos meus sentimentos há tanto tempo, não tenho parado para me perceber, às vezes prefiro esquecer de mim... Tenho feito isso, me esquecido. E nesta noite insossa, alguns pingos de chuva, calor, sem brisa e sem “Anarina”, ao ler uma Epifania de Caio, sinto o sangue fluir em meu peito, quase adormecido de tanta solidão. Ando triste. Na verdade sou triste e vocês bem o sabem. Sabem ainda que o que escrevo não passa de lamentos ridículos, mais o que sou se não esses lamentos? Ando cansado de muita coisa, cansado de mim... “Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta” (Camille Claudel), na verdade essa assertiva de Camille seria uma epigrafe, e eu a uso como um ponto final...    

*imagem livre de internet
**Perdão pelo texto ruim, mais precisava escrevê-lo e publica-lo.  

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