sábado, 20 de abril de 2013

Absurdos...




Que noite é essa em que passo?
Sozinho, ando encolhido pelos vales de meu ser
Ar noturno, brisa leve, solidão espessa
Ó noite dos ventos mudos, dos abandonados e absurdos 

Ó noite o que esperas de mim?
Se eu me perder, que o dia não me alcance
Que a minha dor não seja diferente dos meninos da calçada
Noite do meu ser, noite de minha alma

Ó Deus por onde andares nessa noite?
Por que não voltares seu olhar por nós, meninos abandonados na solidão
Ó noite de minha alma deixe-me descansar

Ó noite, ó Deus, ó escuridão estou só
Por que meu grito não vos alcança?
Por que roubaram o pouco sorriso que eu tinha?

E eu que não gostava de sorrir...
Mais gostava da noite, da poesia
Por que me roubaram elas?

Roubaram o melhor de mim...


*imagem ilustrativa de internet

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