Eu acreditei muito nesse amor,
Mais nunca soube o que era esse
amor
Também nunca soube se queria
saber
Sentia ele e isso bastava, era
simples e isso era incrível, você estava aqui...
Também não sabia o que era ser
simples
Sabia que o amava e que sonhava com
sua volta
Acreditar bastava e me mantinha
vivo, e você sempre voltava
E a vida seguia entre verão e inverno, quente
e frio...
Um dia você não voltou...
Na insensatez do amor mantinha me
resignado
Buscava-a nos lugares por onde passávamos
e fazia a vida acontecer
O não querer acreditar mantinha a
ilusão do retorno
Tiveram-me por louco e estava por
que só você bastava
Não conheci outro amor, não deixaste-me
conhecer
Jurastes que era para sempre e
nós acreditamos
E quando muito, estávamos juntos
Hoje o passado já entra em nossa
poesia sem compaixão
Assim como você, ao sair e não
voltar mais
O que farei das rosas? Das músicas?
Dos nossos livros?
Não sei se o que dói mais, se é
sua ausência ou a lembrança
Não estou acostumado a não ter você,
ontem falamos
Hoje não falamos mais, nos
calamos e o que nos resta
A dor do silêncio... E tudo é
SILÊNCIO... Não existe mais o nós...
*Foto livre de internet
Nenhum comentário:
Postar um comentário