A Bell linda Flor
Ela tinha toda a leveza da poesia de Vinícius
Tinha no corpo o gingado do samba de Cartola...
Tinha a sensualidade de Lily Braun, na voz de Chico
Ela amava? Sim. Sofria por amor? Sim, como a todos
mortais...
Ela era forte, como uma personagem de Clarice,
Era menininha, moça, mulher formosa, que deixavam os
jovenzinhos loucos
Ela se aventurava por amores, poesias, vinhos e Bruni
Ela acreditava, amava uma mulher de vila chamada Cora
Ela já amanheceu em Ipanema, viu o sol nascer no Arpoador
Ela acreditava em fadas, em anjos e santos, acreditava na terra e sua força
Ela acreditava na vida, e ainda amava, amava a vida não por
que ela era boa
Mas era a possibilidade possível
Passaria a noite a falar dela, poderia dizer de suas
aventuras na Europa
Poderia falar que ela era uma amiga dessas que não se
encontra todos os dias
Poderia dizer de seu lado materno, seu abraço, seu sorriso
do vinho maravilhoso,
Das taças que
comprastes, pois era inaceitável tomar vinho em copo...
Poderia dizer da amizade que eu sentia por ela,
Do amor,
Da saudade...
**o texto está no passado por puro gosto literário...
Vc é um ser iluminado!
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