quarta-feira, 4 de julho de 2012

Era ela...




A  Bell linda Flor

Ela tinha toda a leveza da poesia de Vinícius
Tinha no corpo o gingado do samba de Cartola...
Tinha a sensualidade de Lily Braun, na voz de Chico
Ela amava? Sim. Sofria por amor? Sim, como a todos mortais...

Ela era forte, como uma personagem de Clarice,
Era menininha, moça, mulher formosa, que deixavam os jovenzinhos loucos
Ela se aventurava por amores, poesias, vinhos e Bruni
Ela acreditava, amava uma mulher de vila chamada Cora

Ela já amanheceu em Ipanema, viu o sol nascer no Arpoador
Ela acreditava em fadas, em anjos e santos, acreditava na terra e sua força
Ela acreditava na vida, e ainda amava, amava a vida não por que ela era boa
Mas era a possibilidade possível

Passaria a noite a falar dela, poderia dizer de suas aventuras na Europa
Poderia falar que ela era uma amiga dessas que não se encontra todos os dias
Poderia dizer de seu lado materno, seu abraço, seu sorriso do vinho maravilhoso,
 Das taças que comprastes, pois era inaceitável tomar vinho em copo...

Poderia dizer da amizade que eu sentia por ela,
Do amor,
Da saudade...

**o texto está no passado por puro gosto literário...

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