terça-feira, 8 de maio de 2012

Tristeza/Alegria

* A  todos os amigos e amigas 



Penso que existem dois tipos de poetas, aqueles que são tristes e aqueles que são tristes/alegres. Eu tenho maior devoção pelos que são tristes, a beleza desta tristeza poética me encanta, e alimenta meu ser... Eu não sou poeta e nem tenho tamanha pretensão. Gostaria mais não fui agraciado com tamanha graça...

Imaginei que tão cedo não voltaria a escrever, pois só escrevo quando estou triste, tristeza essa que me acompanha desde sempre... Porém vivo um oásis, tenho vivido dias felizes, alegres, coisa rara em minha vida, há séculos tal momento não acontecia...  

Essa cidade com seu Sol claro, vibrante, quente e com uma Lua de intensidade parecida, já foi para me palco de grandes tristezas, mais também de um amor destes sofridos e que lembraremos com saudades (embora sem sofrimentos) por longas datas...

 Mais estes dias aqui vividos, indica que este sofrimento de outrora se dissipa, esvai-se, adeus e vá com Deus, nenhum ser humano merece sofrer tanto por alguém, nem mesmo Werther... Meu coração e minha alma suavizam, sente a brisa e se alegra com esse novo momento, os grandes amores têm disso...

Ainda me apaixonarei muito e sofrerei muito, pois, para me os amores tem que ser intensos, tem que fazer-nos alegres só com a possibilidade do encontro e tristes com o não vir, tem que nos doer o coração quando pensamos e sentimos saudades...

Meus amigos mais próximos dizem que sou ultrarromântico, e sou... Gosto do olhar, do andar e dos ombros se tocarem, gosto de ganhar flores, livros de poesia, penso que até uma ida ao supermercado pode ser um programa romântico...

Por fim vou aproveitar meu oásis, sei que a tristeza não tarda. Mais hoje quero viver, sorrir, amar... Outro dia disse a uma amiga que o tempo das utopias haviam se acabado, hoje volto atrás e digo ELES ESTÃO APENAS COMEÇADO... Com Coldplay termino essa pequena epifania... 

*Foto livre de internet...
**Para nos apaixonarmos, amarmos  não necessariamente temos que ter fatos empíricos se entendemos o amor como busca...

2 comentários:

  1. Sabe descobri que dentro de tudo pode se ter algo até mesmo dentro das pires mentiaras pode encontrar a verdade. E que nãO existe felicidade em algo ou em alguém, procurei, procurei e nada. Na minha pequenez e leal ignorância parei e continuei inerte, assim nessa monotomia desgraçada descobri que a bendita felicidade tava ali, tão perto que não podia vê-la, estava aglutinada em mim o tempo todo. Agora tô aprendendo outra coisa simples!!! A olhar, com outros olhos tudo que esta em mim, e a ver tudo que me rodea, principalmente a pequenas coisas, assim estou cada vez mais feliz.E tentando aprender mais...

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  2. Também a mim a tristeza inspira
    Devo ser do segundo tipo de que vc escreveu

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